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Eduardo culpa Ramos por fundo eleitoral bilionário e leva invertida: “tenha coragem e assuma seu voto”

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MANAUS E BRASÍLIA – O filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), colocou na conta do deputado e vice-presidente da Câmara Marcelo Ramos a culpa pela aprovação do novo fundo eleitoral, que ano que vem vai distribuir 5,7 bilhões do dinheiro público para os partidos. A aprovação triplicou o montante em plena pandemia e foi alvo da ira popular em todo o Brasil. Ramos não deixou por menos e rebateu.

“Pretendíamos votar para não ser esse fundão de R$ 6 bilhões, o que é uma excrescência. Infelizmente, o presidente Marcelo Ramos atropelou a votação e acabou a Lei de Diretrizes Orçamentárias sendo aprovada com esse fundão”, disse o filho do presidente da República. Ramos se defendeu. “Quero dizer ao deputado Eduardo Bolsonaro que ele deve ter coragem de assumir seus votos, as suas atitudes e as suas posturas, porque tenho que assumir as minhas. Não exponho os colegas, não tergiverso sobre minhas posições mesmo quando são impopulares”, frisou, ao final da votação, trecho que reproduziu no Twitter ontem.

“E outra coisa: o partido do deputado Bolsonaro, o líder do governo do presidente Bolsonaro, nenhum deles protestou quando da orientação da votação simbólica do destaque do Novo. É muito fácil, depois da votação simbólica, ir para a rede social e dizer que votou contra e tentar transferir responsabilidade. Eu agi estritamente dentro das regras regimentais”, completou o deputado.

Cabe ao presidente Bolsonaro aprovar ou rejeitar. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “o presidente tem a prerrogativa de vetar a facada do fundão eleitoral que vai sangrar o Brasil em R$ 5,7 bilhões. Dinheiro que podia ir para a saúde. Ele pode impedir e salvar as vítimas: os brasileiros. Os mesmos que padecem com a pandemia”, publicou o parlamentar em uma rede social.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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