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    Categories: Política

Dez presos da operação que investiga Lei Rouanet são soltos em SP

Brasília - A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (25) a 6ª fase da Operação Zelotes. Os policiais estão nas ruas para cumprir 20 mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada à delegacia para prestar depoimento e, em seguida, é liberada; e 18 de busca e apreensão, além de duas oitivas autorizadas judicialmente no Complexo da Papuda, em Brasília. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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São Paulo – Dez pessoas detidas  na operação Boca Livre, deflagrada pela Polícia Federal na última  terça-feira (28), foram soltas na madrugada de sábado para domingo.

Permanecem preso Antonio Carlos Bellini, presidente do Grupo Bellini Cultural, e seus filhos Felipe Amorim e Bruno Amorim.

Umas das presas, que não teve a identidade revelada, já havia sido solta na sexta-feira (1º). Os demais detidos foram liberados por volta da meia-noite de domingo, após a expiração do prazo de prisão temporária de cinco dias.

Haviam sido expedidos 14 mandados de prisão temporária e 37 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal na operação, que investiga desvio de recursos na lei Rouanet.

Entre os alvos da busca está o Grupo Bellini Cultural, que atua há 20 anos no mercado e é, conforme a investigação, o principal operador do esquema. Antonio Carlos Bellini Amorim e sua mulher, Tânia Regina Guertas, que também foi detida e está entre os liberados, são descritos pelos investigadores como líderes da organização criminosa.

Os filhos Bruno Amorim e Felipe Amorim e a irmã de Bellini Zuleica Amorim também são acusados de pertencer à quadrilha. Felipe teria pagado seu casamento com recursos desviados da Lei Rouanet. A festa de luxo aconteceu na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis. Segundo a PF, o grupo fraudava a Rouanet desde 2001.

O relatório da PF aponta que Bellini, “por meio de diversas pessoas físicas e jurídicas a seu serviço”, conseguia aprovar projetos culturais com renúncia fiscal junto ao Ministério da Cultura e à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo -o texto, entretanto, não detalha como se dava o esquema no órgão estadual.Em âmbito federal, a PF estima que foram desviados R$ 180 milhões em dinheiro público, por meio de notas frias, superfaturamento, sonegação de impostos e contratação de serviços e produtos fictícios, entre outras fraudes.

Com informações da Folhapress.

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