MANAUS – O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), tentou se defender das críticas que vem recebendo após apresentar um “cão robô” como nova ferramenta de trabalho da Guarda Municipal. Só que a defesa acabou piorando a situação, pois o próprio prefeito acabou “entregando” que na verdade o cão (que custa R$ 100 mil), não se trata de investimento da Prefeitura de Manaus, mas uma ‘doação” de um servidor que ele não revela nem o nome.
O cão usado como propaganda de investimentos da Prefeitura é mais uma polêmica na já desgastada imagem do prefeito de Manaus, que tentou tirar o foco do empréstimo de mais de R$ 1 bilhão que está fazendo, segundo ele, para pagar outras dívidas que Manaus acumula.
Mas a tentativa saiu pela culatra. Desde 2021, o prefeito de Manaus já pegou R$ 5,3 bilhões em empréstimos.
Veja o prefeito admitindo que não investiu um centavo no cão que foi apresentado como investimento em segurança pública:
Nas redes sociais, o impacto negativo do vídeo foi imediato, A população manauara tem cobrado resultados da Prefeitura de Manaus, que se especializou em aumento de tarifas, gastos com festas e até em aumentar o tempo de serviço dos professores, enquanto a cidade sobre com buracos, alagações e todo tipo de falta de estrutura na Saúde, Transporte e Educação.
Agora veja o que o povo diz sobre o prefeito e seu cão:


R$ 1 bilhão para o povo pagar
Enquanto o prefeito fala, a semana começou com mais um empréstimo aprovado na CMM, agora no valor de R$ 1 bilhão, dívida que ele vai deixar para o manauara pagar a longo prazo.
A conta exata é de US$ 195 milhões, junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), em regime de urgência, às vésperas do início de um ano eleitoral, onde o prefeito articula nos bastidores para ser candidato a governador.
E não é só isso. No dia 25 de março, a prefeitura aprovou um “teto” de empréstimo de R$2,5 bilhões de empréstimos, um “cheque em branco” às custas do contribuinte.

Ficam as perguntas sobre porquê a Prefeitura não consegue sanar suas contas sem pedir dinheiro emprestado, porque o prefeito não revela o nome de quem doou o cão robô, e porque apresentou o equipamento como se fosse investimento da gestão dele, e só revelou que era doação após ser pressionado pela população sobre a utilidade do equipamento.







