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Covid-19: depois do Amazonas, três estados brasileiros entram em colapso por falta de leitos de UTI

Foto: Michael Dantas/AFP

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BRASIL| Nesta semana, três estados brasileiros alertaram sobre um possível colapso na saúde, devido a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) , para o tratamento da covid-19. Assim como no Amazonas meses atrás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e Rondônia fizeram uma alerta para a segunda onda da pandemia.

Nesta quarta-feira (24), O secretário da Saúde de Santa Catarina, André Motta, admitiu que o estado está enfrentando um colapso na saúde por causa do coronavírus.  os hospitais atingiram a maior taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral e Covid-19 do Sistema Único de Saúde (SUS) em toda a pandemia: 91,18%.

“Preciso informar a todos que a situação da pandemia deteriorou no Estado todo e, a exemplo do que acontece nas regiões mais a Oeste, estamos entrando em colapso! Todos os esforços de Estado e municípios, até então, são insuficientes em face à brutalidade da doença. Infelizmente, percebesse fenômeno similar no resto do país, disse o Secretário da Saúde.

A secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, alertou nesta quinta-feira (25), para o risco de esgotamento da capacidade do sistema de saúde do estado no combate ao coronavírus. Bergaman, afirmou que a situação é apavorante na unidades de enfrentamento a covid-19 e que enxerga o “pico do Everest”, no estado.

Eduardo Elsade, diretor do Departamento de Regulação Estadual, explicou que “Esta é maior taxa de ocupação até agora, uma situação de extrema gravidade, e será necessária a utilização de espaços disponíveis em cada instituição da rede hospitalar do estado”.

Rondônia também entrou em colapso. O secretário de saúde Fernando Máximo, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), postou um vídeo nas redes sociais, fazendo uma apelo para o população, ao afirmar que os 300 leitos para o tratamento da covid-19 estão todos ocupados. Diante da situação, o secretário afirma já existir fila de espera com pacientes precisando de intubação ou internação.

“O meu recado é para você que aglomera, que tá fazendo festinha e não usa máscara. Nós não temos leito de UTI para sua mãe, não tem leito para o seu pai, tio, filho, namorada… Nós não temos leito de UTI para você, seja rico ou pobre”, desabafou.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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