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Coordenador de igreja é preso por pagar para estuprar meninos em Manaus

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Manaus – O desempregado Clenildo Ferreira Mota, de 31 anos, conhecido como “Tei”, foi apresentado na manhã desta segunda-feira (25), na sede da Delegacia Geral, após ser preso na última sexta-feira (22), acusado de estuprar pelo menos quatro meninos, entre 13 a 16 anos. O acusado foi detido na casa onde morava no bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus.

De acordo com a Polícia Civil, Clenildo estava sendo investigado deste julho deste ano, após a equipe da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) receber denúncias anônimas a respeito do caso. Ainda segundo a Polícia, o acusado participava de uma coordenação de coroinhas de uma igreja católica do bairro, onde conheceu uma das vítimas. Ele atraia os meninos oferecendo dinheiro e presentes comprados com a aposentadoria da avó.

“Ele cometia os crimes já há algum tempo. Os adolescentes que foram identificadas até o momento vinham sendo abusados desde a infância. O acusado usava vantagens econômicas para motivar as vítimas. Os meninos eram seduzidos  pelo oferecimento de pequenos presentes e quantia em dinheiro. Dessa forma, Clenildo comprava o silêncio e e criava uma dependência nas vítimas”, disse a delega Juliana Tuma, titular da Depca.

Ao longo das investigações foi constatado que uma das vítimas era abusado desde os 11 anos de idade.O menino foi submetido à exame de coito anal no IML. O exame confirmou o estupro.

“Ao longo das investigações, constatamos que Clenildo vinha mantendo, há dois anos, relações sexuais com um adolescente de 13 anos, desde a época em que a vítima tinha 11 anos. Um exame de coito anal, realizado pela equipe do Instituto Médico Legal (IML), confirmou os estupros. Durante as investigações descobrimos mais três vítimas do infrator, adolescentes de 14, 15 e 16 anos. Todos do sexo masculino. Meninos que moravam naquela área. O infrator utilizava recursos financeiros para obter o que queria”, declarou Tuma.

Durante o interrogatório, o suspeito admitiu que praticava os atos sexuais com os adolescentes, mas disse que era procurado pelas vítimas que desejavam iniciar a vida sexual, mas o consentimento é completamente inválido nestes casos.

À  imprensa, o suspeito negou os crimes. Ele disse que a própria família estava querendo o incriminar porque ele cuidava da avó. Ele disse que trabalhava na igreja apenas na área de serviços gerais.

Clenildo foi indiciado por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição de vulnerável. O acusado foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM).

Com informações Em Tempo

Expressoam:

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