MANAUS (AM) – A morte da biomédica Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, grávida de nove meses, após colidir de moto com um buraco na avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus, expôs um problema crônico da cidade: a precariedade da infraestrutura e a proliferação diária de buracos pelas vias. Esta é a terceira morte registrada em apenas três meses durante a gestão do prefeito David Almeida.
Em 1º de março deste ano, um motociclista também perdeu a vida em outra via essencial para a mobilidade urbana: a avenida Torquato Tapajós, no bairro Tarumã, Zona Oeste. Assim como em grande parte dos casos, a vítima pilotava uma motocicleta, o veículo mais vulnerável diante das péssimas condições das ruas. No sentido bairro-Centro, ele teria tentado desviar de um buraco ao perceber que diversos carros freavam bruscamente. Acabou colidindo com um dos veículos e morreu no local.
No dia 20 de maio, o idoso Josué Moreira de Albuquerque, de 64 anos, faleceu na avenida Camapuã, no bairro Cidade Nova, Zona Norte. Voltava do trabalho quando se desequilibrou ao passar por um buraco e perdeu o controle da direção. Na ocasião, havia galhos e pedaços de madeira colocados por moradores na tentativa de sinalizar o perigo. Ainda assim, o acidente foi fatal.

A ocorrência mais recente, neste domingo (22), tirou não apenas a vida da biomédica Giovana, como também de sua filha, Maria Caroline, que estava prestes a nascer. O marido da vítima, João Victor, chegou ao velório com ferimentos nas pernas e nos pés. Abalada, a família afirma esperar que a Justiça seja feita e que a Prefeitura de Manaus seja responsabilizada pela tragédia.
Ranking
O Amazonas teve o maior aumento proporcional de mortes no trânsito em 2024, com alta de 47,46% em relação a 2023, segundo o Mapa da Segurança Pública, do Ministério da Justiça.
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