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Bomba: Ismaely e marido já foram indiciados por associação ao tráfico de drogas com facção

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A cada dia que passa mais pás de terra são jogadas na carreira de blogueira de Ismaely Siqueira. Desta vez um possível envolvimento dela e do marido, que ficaram conhecidos como ‘Traída de Bemol’ e ‘Alecrim Dourado’ com uma organização criminosa veio à tona.

Uma investigação que começou em 2019 a partir de um homicídio para quitar uma dívida com o tráfico de drogas, acabou por revelar que a influenciadora digital, que na verdade se chama Ismaeline Siqueira Sampaio, e o marido Antônio Douglas Palheta, de quem ela jura está separada, eram responsáveis por lavar o dinheiro do tráfico para uma facção criminosa que atua na capital.

De acordo com documentos do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), a polícia descobriu uma ligação entre o casal e o homicida Thiago Fernandes Farias, 28, conhecido como Thiago Zureta, após o assassinato de David da Costa Ribeiro, 32, no dia 5 de maio de 2019, na rua 21 do bairro São José, zona Leste de Manaus.

Além de Zureta, Genilson Silva de Castro e Marcus Vinicius Ferreira Marques também foram acusados do crime de homicídio.

Após a morte de David, a polícia passou a investigar Zureta, e no dia 30 de maio do mesmo ano ele foi preso com um veículo Fiat Argo onde foram encontradas drogas e várias armas.

Zureta confessou que comprou o veículo, que estava no nome de Antônio Douglas, o Alecrim Dourado, com dinheiro do tráfico. A polícia então passou a monitorar o casal.

A DEHS então descobriu, que o dinheiro para pagar o veículo saiu da conta de Ismaely e que o carro foi registrado no nome do marido dela.

Na ocasião foram pagos R$ 45 mil em dinheiro vivo, e R$ 13 mil foram enviados por transferência bancária pela blogueira no mesmo dia da compra.

O casal inclusive estava com Zureta na hora da negociação e também do pagamento, segundo revelou em oitiva o vendedor do veículo.

Nos autos do processo, a polícia aponta Ismaely e Douglas como os responsáveis pela ‘lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

O documento diz ainda que ao saber que estavam sendo investigados eles compareceram à delegacia para prestar depoimento, mas contaram uma versão totalmente diferente das versões dadas pelas testemunhas.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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