CARATINGA (MG) – | O avião bimotor em que viajava a cantora Marília Mendonça e que caiu na sexta-feira (5) começou a ser retirado do local do acidente neste domingo (7), onde corria o risco de deslizar na cachoeira. A aeronave de pequeno porte, do modelo Beech Aircraft, caiu na zona rural de Caratinga, cidade em que a cantora faria um show. As cinco pessoas que estavam na aeronave, inclusive Marília, morreram.
A retirada do avião está a cargo da empresa dona da aeronave, PEC Táxi Aéreo, após o término do trabalho de perícia da Polícia Civil e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo a empresa, a aeronave será retirada por uma companhia especializada nesse tipo de remoção.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular e tinha autorização para circulação de táxi aéreo. No dia do acidente, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que a aeronave atingiu um cabo da rede elétrica.
Na tarde de sábado, o Cenipa, que investiga as circunstâncias do acidente, informou que o avião não tinha caixa-preta, mas foi encontrado um spot geolocalizador, que será usado para comparar o plano de voo e o trajeto feito. O órgão afirmou ainda que todas as evidências para a investigação foram retiradas da aeronave e não há mais necessidade dos peritos de entrar no avião, que será encaminhado para o aeroporto de Ubaporanga, a cerca de 2 km de local do acidente, onde deveria ter pousado na sexta-feira.
Além das investigações no local do acidente, o Cenipa, por meio do sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, localizado em Brasília, também coletou documentos na empresa PEC Táxi Aéreo para apuração.
Marília morreu aos 26 anos e estava no auge de sua carreira. O velório e enterro da cantora aconteceu em Goiânia, onde morava, no sábado (06).
