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Após ser solto Adail Filho é recebido com carreata e fogos de artifício nas ruas de Coari; assista

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Coari – O prefeito de Coari Adail Filho (Progressistas), foi recebido com carreatas pelas ruas da cidade, com carro de som e foguetório, após ser solto na última quinta-feira (03).

Adail foi preso no dia 26 de setembro e tinha duas ordens provisórias seguidas, que iriam até dia (04). A decisão gerou um clima de alegria na cidade antes mesmo do anúncio da soltura, que ocorreu às 8h17 desta quinta, pelo ministro-relator da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Assista:

Durante a passeata os simpatizantes do prefeito que gritavam palavras de ordem, principalmente contra a TV Globo, após a exibição da reportagem negativa contra Adail Filho no programa “Fantástico”, do último domingo.

Entenda o caso

O ministro Rogério Schietti Cruz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), mandou libertar o prefeito de Coari Adail Filho, no início da manhã de quinta-feira (03). Preso no dia 26 de setembro na Operação Patrinus, que investiga suposto esquema criminoso criado para fraudar licitações, lavar dinheiro e corromper a estrutura de poder do município.

A prisão temporária do prefeito só se encerraria no dia 5 de outubro, segundo denúncia do MP-AM (Ministério Público do Amazonas). O advogado Fabrício Parente, alega a “desnecessidade da prisão” a ausência de fundamentação idônea para prorrogação da prisão temporária. “O Ministério Público já havia tido como cumpridas as diligências requeridas, que foi a busca e apreensão e a garantia da oitiva dos investigados sem prévia combinação. Então, todos já haviam sido ouvidos, as supostas provas já haviam sido coletadas via busca e apreensão”, afirmou Parente.

Na operação além do prefeito, foram alvos de prisão temporária o presidente da Câmara Municipal de Coari Keiton Batista, o sargento da Polícia Militar Fernando Lima e o empresário Alexsuel Rodrigues. De acordo com o MP-AM, Adail e Keiton foram ouvidos na segunda-feira (30),e Alexuel e Fernando na terça-feira (01).

Na segunda-feira (30), o Gaeco (Grupo de Atuação especial de Repressão ao Crime Organizado), iniciou o deslacre do material apreendido na operação, entre eles computadores, mídias eletrônicas, aparelhos celulares e documentos que vão ser analisados com a participação da CGU (Controladoria-Geral da União).

Expressoam:

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