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Após quase 1 mês da chacina na AM-010, famílias das vítimas fazem manifestação e buscam respostas

Doze policiais militares são investigados e foram afastados das funções. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Uma manifestação de familiares das vítimas da chacina na AM-010 foi feita nesta sexta-feira (20), em um posto de combustíveis na avenida Pedro Teixeira, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus. O objetivo é não deixar o crime impune e pressionar o poder judiciário.

“Não podemos permitir que esses acusados sejam postos em liberdade. Agradecemos a Polícia Civil que vem realizando um brilhante trabalho para elucidar esse crime bárbaro. Acreditamos também que a Justiça do Amazonas não colocará em liberdade marginais que ceifaram vidas inocentes”, diz trecho da nota divulgada nas redes sociais.

Familiares do casal Alexandre do Nascimento Melo, de 29 anos, e Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 22 anos, ainda não entendem a motivação do crime e reclamam que já vai fazer um mês desde que o crime foi cometido e as respostas ainda são muitas.

Além do casal, foram mortos também os irmãos Diego Maximo Gemaque, Lilian Daiane Maximo Gemaque. O crime ocorreu no dia 21 de dezembro, dentro de um carro abandonado no KM 32 do ramal Água Branca, na AM-010.

Doze policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) foram afastados de suas funções e presos após eles aparecerem em um vídeo revistando as vítimas e depois escoltando. Horas depois, as vítimas foram mortas. Eles negam o crime.

Os policiais foram identificados como Anderson Pereira de Souza; Charlys Mayzanyel da Ressurreicao Braga; Charly Mota Fernandes; Diego Bentes Bruce; Dionathan Sarailton de Oliveira Costa; Jose Vandro Carioca Franco; Jonan Costa de Sena; Marcos Miller Jordão dos Santos; Maykon Horara Feitoza Monteiro; Stanrley Ferreira Cavalcante; Tharle Coelho Mendes; e Weverton Lucas Souza de Oliveira.

O crime continua sendo investigado na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Vanessa Bayma:

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