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Após crise depressiva, policial militar se suicida em Manaus

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Manaus – Um cabo da Polícia Militar de 34 anos, foi encontrado morto, na manhã desta quinta-feira (07) enforcado em uma árvore no meio da mata próximo ao condomínio onde morava no bairro Santa Etelvina, na Zona Norte da capital. Ele utilizou uma corda para se pendurar em uma árvore.

A vítima é Geovane Souza Lima, que estava desaparecido desde a manhã do último dia (06), depois de chegar do trabalho, estacionar o carro e entrar em uma região de mata fechada próximo do condomínio onde morava. A mãe do militar pediu acesso as câmeras e constatou que ele teria entrado na mata.

Foto: reprodução

Segundo informações, o policial militar estava com depressão por conta de estresse no trabalho e problemas em seu relacionamento.

As buscas pelo cabo da PM se intensificaram com a ajuda de familiares e de CIPCães da Polícia Militar, ele foi encontrado pendurado em uma árvore. O corpo estava a dois metros de altura, preso com uma corda de nylon, que foi amarrada no galho da árvore e no pescoço da vítima.

Geovane trabalhava há mais de 10 anos na polícia, atuou por muito tempo no município de Itacoatiara e estava há dois meses no Comando de Policiamento do Interior. Ele deixa uma esposa, dois filhos e cinco irmãos. O corpo foi levado para o IML e deve ser liberado no começo da tarde para família.

Foto: reprodução

Estigma e tabu

O Expresso AM tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos que causam mobilização social. Isso porque é um tema que deve ser debatido com muito cuidado pela população de forma transparente.

Em diversas sites, o tema é um tabu, considerado falta de ética e, por isso, não é discutido abertamente. Sensibilizar a comunidade e quebrar o tabu são ações importantes para alcançar progressos na prevenção do suicídio.

Prevenção ao suicídio
Ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção do suicídio, passaram a ser gratuitas em todo o país em julho do ano passado. Um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, assinado em 2017, permitiu o acesso gratuito ao serviço, prestado pelo telefone 188.

Expressoam:

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