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Após cobrar R$100 mil para tratar Covid, Adventista pode ficar sem isenção fiscal e perder status de filantropia

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MANAUS – AM | O Hospital Adventista de Manaus, conhecido por ser uma instituição filantrópica no município, corre o risco de perder a isenção fiscal.

O fato se deve após a instituição, de caráter religioso, fazer cobranças de taxas elevadas a pacientes portadores do novo coronavírus, que buscam pelo tratamento. O valor da internação na unidade, que antes era R$50 mil, agora custa cerca de R$100 a até R$200 mil. Somente a consulta, que era de R$500 mil, agora atinge o valor exorbitante de R$3 mil.

Além de beirar o absurdo, o hospital, que tem caráter religioso, é também filantrópico, ou seja, ainda que haja uma cobrança, deve ser uma taxa simbólica, onde toda a verba possa ser destinada para a própria instituição.

Para fins de isenção fiscal, o estado exige que uma porcentagem de seus leitos seja ofertada para pacientes do SUS. Todos os atendimentos feitos a estes pacientes são remunerados pelo governo.

Através de denúncias feitas por áudio, o Adventista será questionado no âmbito do município. Integrante da Câmara Municipal de Manaus (CMM) cogitaram a possibilidade de quebrar o status de filantropia da empresa, tendo em vista que tais valores, em época de pandemia, vão além da imoralidade.

Expressoam:

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