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Após aparecer em lista da Odebrecht, Artur Neto anuncia que vai se aposentar

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Manaus – O prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), anunciou sua aposentadoria da política em post nas redes sociais. Em longo texto sobre a Lava Jato, publicado na madrugada desta quarta-feira (12), Artur nega ter recebido propina da Odebrecht e diz “deixo a política abjeta que aí está, à disposição dos profissionais da ‘sobrevivência’, dos torquemadas de plantão e dos hipócritas de quaisquer matizes”.

“Minha cota se esgotou”, continua o prefeito, afirmando que este será seu derradeiro mandato. “Governarei Manaus com uma dedicação extremada, que resumirá quatro décadas de amor. Até o último minuto de 2020. E, definitivamente, não me candidatarei mais a qualquer outro posto”.

Artur foi citado na delação premiada do diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. Segundo ele, o prefeito, chamado de “Kimono”, recebeu R$ 300 mil em propina na campanha para o Senado Federal, em 2010. Ontem, por conta dessa delação, o relator da operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, enviou ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região as citações ao tucano.

No post publicado esta madrugada, Artur cita o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, ao afirma estar com a consciência tranquila. “São 39 anos de uma trajetória que erigiu um conceito do qual muito se orgulha minha família e que não está à disposição de ninguém”.

O prefeito repete também o argumento que tem utilizado ao rechaçar a delação de Melo Filho: como parlamentar, nunca defendeu interesses da Odebrecht, que “não plantou um único metro cúbico de asfalto em Manaus” em seus três mandatos no Poder Executivo.

Com informações Portal Acrítica 

Expressoam:

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