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Home Saúde

Amazonas vive epidemia de sífilis: falta de uso da camisinha é a principal causa

Expressoam Por Expressoam
10 de novembro de 2016
no Saúde
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STD test  blood analysis collection tube selected by technician.  Serial number is random, labels and document are fictitious and created by the photographer.

STD test blood analysis collection tube selected by technician. Serial number is random, labels and document are fictitious and created by the photographer.

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Manaus – O número de casos de sífilis (doença sexualmente transmissível provocada por uma bactéria) vem aumentando no Amazonas. Este ano, o Ministério da Saúde divulgou que o país vive uma nova epidemia de sífilis.

  • Segundo especialistas, a atual epidemia tem causas multifatoriais, como a falta de medicamentos, a baixa qualidade dos exames pré-natal e a falta de uso de preservativos nas relações sexuais.
  • A maior preocupação é com a transmissão de mulheres grávidas para os fetos. A doença pode provocar aborto e más-formações no bebê.
  • A principal forma de transmissão da sífilis é pelo contato sexual e por isso o uso da camisinha é a melhor arma de prevenção. Nos últimos anos, pesquisas revelam que o uso de preservativos tem diminuído no Brasil, principalmente entre a população jovem.

O Brasil vive uma nova epidemia de sífilis, uma doença sexualmente transmissível (DST). O Ministério da Saúde divulgou dados recentes mostrando que o número de pessoas infectadas no Brasil aumentou 32,7% entre 2014 e 2015, chegando a 65.878 casos no ano passado. O aumento é considerado expressivo em todas as faixas etárias.

As gestantes constituem um dos grupos de maior risco. Os casos de sífilis congênita (transmissão da mãe grávida com sífilis para o bebê) cresceram de forma espantosa. A taxa de bebês com sífilis congênita em 2015 foi de 6,5 casos a cada mil nascidos vivos – 13 vezes mais do que é tolerado pela Organização Mundial de Saúde e 170% a mais do que o registrado em 2010.

A bactéria da sífilis é capaz de atravessar a barreira placentária e infeccionar o feto durante a gestação ou na hora do parto. As consequências podem ser graves para o bebê e ocasionar problemas físicos, mentais e até a morte.

Segundo especialistas, a atual epidemia tem causas multifatoriais como a falta de medicamentos, a baixa qualidade dos exames pré-natal e principalmente a falta de uso de preservativos em relações sexuais.

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A sífilis é uma doença muito antiga e ficou conhecida no século 14, na Europa. O termo sífilis originou-se de um poema, com 1.300 versos, escrito em 1530 pelo médico e poeta Girolamo Fracastoro em seu livro intitulado Syphilis Sive Morbus Gallicus (“A sífilis ou mal gálico”). Ele narra a história de Syphilus, um pastor que amaldiçoou o deus Apolo e foi punido com o que seria a doença sífilis.

Durante a Idade Média, a doença era considerada muito perigosa e fez milhares de vítimas. O impacto foi tamanho que a infecção foi considerada pela Igreja como um castigo dos céus. Ao longo da história a sífilis foi a causa da morte de muitas personalidades, como o poeta Charles Baudelaire (1821-1867), o escritor Oscar Wilde (1854-1900) e o gângster Al Capone (1899 – 1947).

Foi apenas no final do século 19, com as pesquisas de Louis Pasteur, que a ciência constatou que a sífilis estava relacionada à ação de microorganismos presentes no corpo. Mais tarde, o médico Alexander Fleming (1928) descobriu a penicilina, substância que inibia o crescimento de certas substâncias. Ela foi o primeiro antibiótico usado com sucesso no tratamento de infecções causadas por bactérias e contribuiu para diminuir a incidência da doença nas décadas seguintes.

Também chamada de cancro duro, a sífilis é causada pelo contágio com a bactéria Treponema palidum, que pode ser transmitida facilmente por meio do contato com feridas ou lesões de pessoas infectadas, através de transfusões sanguíneas e durante a gravidez ou parto, da mãe para o filho.

A infecção causa o aparecimento de uma ferida nos órgãos sexuais. Ela se caracteriza por ter bordas elevadas e avermelhadas. Esses sintomas podem desaparecer no estágio mais avançado da doença. Depois de semanas ou meses, podem aparecer manchas no corpo, especialmente nos pés e mãos. Se não tratada, a sífilis pode provocar paralisia, cegueira, problemas cerebrais, respiratórios e cardíacos. Ela ainda pode facilitar a transmissão de HIV, o vírus da AIDS.

O tratamento é relativamente simples, feito por antibióticos. A pessoa e seu parceiro devem ser tratados. O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de um teste rápido, capaz de diagnosticar a doença em até 30 minutos.

A principal forma de transmissão da sífilis é pelo contato sexual e por isso o uso da camisinha é a melhor arma de prevenção. Em outubro deste ano, o Ministério da Saúde iniciou novas campanhas publicitárias para alertar a população dos perigos da doença e orientar quanto à prática do sexo seguro.

Pesquisas revelam que o uso de preservativos tem diminuído no Brasil nos últimos anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados em 2015, 45% da população sexualmente ativa do país não havia usado preservativo nas relações sexuais nos últimos 12 meses. Os dois motivos alegados pela maioria das pessoas é que a camisinha ‘reduz o prazer’ e que existe confiança no parceiro. Como resultado, o número de casos de DSTs voltou a crescer.

O uso do preservativo começou a se intensificar após a descoberta do vírus HIV, na década de 1980. Neste período o HIV era considerado fatal. Com o aumento da prevenção, a sífilis se tornou uma doença cada vez mais incomum no Brasil e no mundo. A partir dos anos 2000, novos tratamentos para a AIDS começaram a surgir e a população passou a se preocupar menos com o uso de preservativos. A partir dos últimos cinco anos, o número de casos voltou a subir. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia, os brasileiros de 13 a 15 anos são os que menos se protegem na hora da relação sexual.

A diminuição do uso do preservativo não acontece apenas no Brasil. Ela é uma tendência global e está causando o reaparecimento de antigas DSTs nos Estados Unidos e na Europa.
Além da mudança comportamental da população, outro fator que contribuiu para a atual epidemia de sífilis é o desabastecimento da penicilina benzatina do mercado. Esse antibiótico é essencial para o tratamento de sífilis e está em falta em muitos postos de saúde e hospitais públicos. Em janeiro, um levantamento feito pelo Ministério da Saúde apontou que 60,7% dos estados brasileiros relatavam desabastecimento de penicilina. Essa situação dificulta o tratamento de infectados. Também faltam recursos para o diagnóstico da doença, feito por exames laboratoriais.

Há ainda mais um fator para preocupação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que três das DSTs mais comuns estão ficando intratáveis: sífilis, clamídia e gonorreia. O problema é o uso inadequado e exagerado de medicamentos. As bactérias responsáveis por essas doenças estão se tornando cada vez mais resistentes aos antibióticos utilizados no tratamento. A OMS recomenda uma mudança nos tratamentos para essas doenças, como o uso do antibiótico certo para cada caso e em doses mais controladas do que se tem usado até agora.

Por Carolina Cunha, da Novelo Comunicação

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