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Almanaque: 45 anos da morte de Jim Morrison

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São Paulo – No dia 3 de julho de 2016. Fez  45 anos que partiu o cantor,poeta, um indivíduo que dava magia às palavras, conferindo-lhes caráter e personificando-as ao ponto de conviverem com as aves no céu, para onde os acompanhantes do seu trabalho olhavam à procura de uma explicação para tamanha genialidade. Foi ele Jim Morrison, o vocalista da mítica banda que marcou os anos 60, banda essa denominada The Doors. Partiu com somente 27 anos (a idade negra de um músico pois tanto Jimi Hendrix como Kurt Cobain, Amy Winehouse ou Janis Joplin faleceram com a mesma), deixando um legado inestimável e muita inspiração para os seus sucessores no plateau da música.

James “Jim” Douglas Morrison foi um cantor, compositor e poeta norte-americano, mais conhecido como o vocalista da banda de rock The Doors. Foi o autor da maior parte das letras da banda. Após aumento explosivo da fama do The Doors em 1967, Morrison desenvolveu uma grave dependência de drogas e do álcool que culminou na sua morte com 27 anos de idade em Paris. Ele é acusado de ter morrido de uma overdose de heroína, mas como não foi realizada autópsia, a causa exata de sua morte ainda é contestada.

Morrison era conhecido por muitas vezes por sua Spoken word e poesias improvisadas enquanto a banda tocava ao vivo. Devido à suas performances e sua personalidade selvagem, ele é considerado por críticos e fãs como um dos vocalistas mais icônicos, carismático e pioneiro do rock da história da música. Morrison foi classificada na 47° posição na lista da revista Rolling Stone dos “100 Maiores Cantores de Todos os Tempos “, e em 22° lugar na lista da revista Classic Rock dos “50 maiores cantores de rock”.

A morte de Morrison, apesar (e por causa de) esforços estratégicos de sua esposa, Pamela Courson, e dos amigos, foi coberta de mistério. Ele morreu na madrugada de sábado, 3 de julho, mas só em 9 de julho, dois dias depois de ser enterrado em Paris, seu empresário divulgou a notícia à imprensa norte-americana.

Bill Siddons, 23 anos, empresário do The Doors, explicou em uma declaração: “A notícia inicial de sua morte e do funeral foi mantida em segredo porque aqueles de nós que o conhecíamos intimamente e o amávamos queríamos evitar toda a notoriedade e a atmosfera de circo que cercou a morte de Janis Joplin e Jimi Hendrix”.

Siddons fez a declaração após voltar de Paris, onde ele, Pamela e três amigos foram ao enterro, no célebre cemitério Père Lachaise, onde estão enterrados nomes famosos das artes e das letras como Honoré de Balzac, Oscar Wilde, Molieri e Edith Piaf. Siddons afirmou que não haveria missas em Los Angeles, cidade onde Morrison frequentou por um tempo a UCLA (Universidade da Califórnia) e começou a cantar com o The Doors em 1965.

Segundo Siddons: “Jim foi para lá para escrever e descansar. Em Paris, encontrou alguma paz e felicidade e tirou Los Angeles de seu sistema. Pode ser difícil de entender, mas era difícil morar aqui [em Los Angeles] e viver o que todos pensavam que ele era. Não houve velório, o que deixou tudo melhor. Só jogamos algumas flores e terra e dissemos adeus.” Sobre a falta de uma autópsia, Siddons justificou: “Simplesmente porque não queríamos fazer desse jeito. Queríamos deixá-lo em paz. Ele morreu em paz e com dignidade”.

Mesmo assim, alguém estragou as coisas. Boatos vazaram de Paris a Londres naquele fim de semana dizendo que Morrison havia morrido, mas quando repórteres ligaram para o apartamento de Jim e Pam, perto da Bastilha, ouviram que Morrison “não estava morto, e sim muito cansado e descansando em um hospital”. Em 8 de julho, depois do enterro do cantor-compositor-poeta, a redação da United Press International em Paris noticiou que Morrison estava “se recuperando e sendo tratado em um hospital ou clínica”. Um jornal pop de Paris publicou uma foto de Morrison com a manchete: JIM MORRISON NÃO MORREU, novamente divulgando que ele estava “cansado” devido a “uma doença simples”.

Sua morte foi mantida em sigilo. No entanto, na noite de sábado, um DJ de um clube noturno local a anunciou nos alto-falantes. Seu anúncio foi recebido com surpresa e silêncio. Uma pequena onda de conversas se espalhou e chegou até Londres naquela noite. Muitos ligaram para Paris para obter comentários e detalhes. Não houve nenhum.

A embaixada dos Estados Unidos só ouviu os rumores na segunda-feira. Finalmente, Pamela pediu a emissão da certidão de óbito na quarta-feira, listando Jim como James Morrison, poeta. A embaixada não percebeu isso até a sexta-feira, quando agências de notícia começaram a pressionar pela história de que o morto era Jim Morrison do The Doors.

Atualmente, um simples busto com o nome de Jim Morrison é um dos túmulos mais visitados do cemitério de Père-Lachaise, onde também estão sepultados Chopin, Marcel Proust e Oscar Wilde. O local está repleto de frases que homenageiam o ícone do rock dos anos 60.

Várias empresas organizam programas de várias horas por Paris para seguir os passos do cantor, incluindo sua residência, os cafés preferidos.

Confira algumas canções:

“Light My Fire”

“Touch Me”

“L. A. Woman”

“Roadhouse Blues”

“The End”

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Expressoam:

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