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    Categories: Política

AGU e governistas tentam adiar votação do impeachment no Senado

Centro de Convenções de Luziânia (GO) - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participa do 1º Colóquio sobre Segurança Pública no DF e Entorno “Segurança Pública no Distrito Federal e Entorno: Contexto, desafios e oportunidades”, para debater com autoridades e especialistas as alternativas para a redução da violência e da criminalidade na região. O evento conta com a participação dos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, de Goiás, Marconi Perillo, e de Minas Gerais, Antonio Anastasia, além da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e dos presidentes dos Tribunais de Justiça, secretários de segurança, comandantes das polícias Civil e Militar, superintendentes da Polícia Federal e Rodoviária Federal, gabinete de Gestão Integrada do Entorno, entre outras autoridades. ATENÇÃO: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lança hoje, em Luziânia (GO), o posto de arrecadação de armas, que ficará aberto por 24 horas.

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São Paulo –  Integrantes da base governista e  a Advocacia-Geral da União (AGU) entraram com recurso junto à Mesa do Senado solicitando o adiamento da sessão do plenário que decidirá se acata ou não o relatório aprovado nesta sexta-feira na comissão especial do impeachment.

A AGU e os senadores governistas cobram mais prazo para que a presidente Dilma Rousseff possa se defender da acusação de crime de responsabilidade, denúncia que, se aceita pela maioria do Senado, implicará o afastamento dela do mandato por até 180 dias.

Esta é a primeira reação da base do governo depois da aprovação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) favorável ao afastamento da presidente. A segunda, se Renan Calheiros não acatar o pedido, será o questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da abertura do processo de impeachment pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha, em dezembro do ano passado. A AGU vai alegar que houve desvio de finalidade na decisão de Cunha. O argumento é de que Cunha aceitou o pedido depois que o PT se recusou a livrá-lo do processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. “Houve um claro desvio de finalidade na aceitação do pedido de abertura de impeachment por Eduardo Cunha”, disse o senador Lindberg Farias (PT-RJ).

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que este recurso é mais uma manobra protelatória do PT e da base do governo no Senado e da própria AGU em um processo que já está definido pela maioria dos senadores. “A defesa da presidente Dilma já teve tempo suficiente para apresentar a sua defesa e não convenceu os senadores”, disse Cunha Lima.

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